sábado, 21 de dezembro de 2013

Enfim, público

Há exatamente três anos, tava no Costa Azul, gravando Nunca Mais Vou Filmar.

Tenho ressalvas com o filme, revê-lo é sempre um martírio, mas como diria o poeta, quem pariu Mateus que balance.

Depois dele vieram Lara e Habeas Corpus, mas hoje é dia de NMVF.

Finalizada a carreira de festivais, agora ele tá liberado no Vimeo, com senha, e no Youtube, em link que posso passar.

Após finalizada a carreira nos festivais, o que acontece no final do ano que vem, libero de vez.

Se quiserem arriscar 17 minutos de suas vidas, taí.

Ps: Como não mérito nenhum nela, dá pra dizer (sem o constrangimento de jogar confetes sobre si mesmo) que a trilha permanece uma obra-prima.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Alfio e Manu

Depois de Punta del Este, Lara e NMVF voltam a viajar juntos, com próxima parada em Bahía Blanca, na Argentina, onde acontece o FECILBBA – Festival Latinoamericanode Cine Independiente Bahía Blanca. Lara está no Panorama Latinoamericano, enquanto NMVF, junto com outros 10 curtas, compete na Seleção Oficial.

Não sei se pela tradução, iniciada por mim mas com revisão e mérito maior para Gustavo Jaime e Eva Fernández Ezquerro, ou se por qualquer outro motivo que pode incluir até o acaso, mas a ida a Bahía Blanca faz o filme ter mais exibições em países hispânicos da América Latina que em sua própria terra.

Além de Punta de Este e Bahía Blanca, NMVF foi pra Tarapacá e Rosário.

E se a primeira seleção internacional foi para um festival na terra de Messi, a mais recente é na de Alfio Basile, técnico da Argentina no último título que a seleção principal conquistou (1993), e de Manu Ginóbili, campeão olímpico, mundial, da NBA e um dos maiores jogadores de sua geração.

Mas voltando ao filme e ao festival, ele começa daqui a duas semanas e vai de 22 a 25 de agosto.

sábado, 13 de julho de 2013

Bruna pergunta, Tarapacá responde

Semana passada conversava com Bruna (Scavuzzi), quando ela me perguntou qual filme eu preferia, se Nunca Mais Vou Filmar (2012) ou Lara (2013).

Após hesitação, lembrei de amigo crítico que já me disse preferir NMVF, e lembrei que dois dos membros da equipe de Lara não fizeram cerimônia pra me dizer que não gostam do filme. No caso deles, se não conhecessem diretor, desconfio que o “não gosto de Lara” se tornaria “detesto Lara”.

Talvez por causa dessa lembrança imediata, isso tenha me remetido a uma coisa que meu pai costuma dizer a respeito de filho preferido. Pra ele, o amor é sempre diretamente proporcional à necessidade daquela pessoa naquele momento. Não sei se essa foi a questão que me fez responder Lara, mas foi o que disse a Bruna. Três dias depois, com foco na distribuição dos filmes, recebi três respostas positivas de festivais, o que teoricamente ajudaria meu raciocínio de que, se tivesse uma arma apontada à minha cabeça, salvaria Lara. Mas não foi bem assim.

Se duas das boas notícias foram pro mesmo festival, e marcou a primeira vez em que NMVF Lara foram exibidas num mesmo evento, a outra foi de um festival onde tinha inscrito os dois filmes. E só NMVF foi selecionado.

A partir do dia 18, o filme estará no V FestCine Tarapacá. Ele acontece em Iquique, capital da região que dá nome ao festival. A Competencia Curtas de Ficción tem 12 filmes, quatro deles espanhóis (um em co-produção com Argentina e França), quatro chilenos, um costa-riquenho, um argentino e um francês.

Não sei se essa seleção vai aumentar ou diminuir minha defesa por Lara, não sei como vai ser minha resposta à mesma pergunta daqui a dez anos, mas hoje tô feliz por NMVF.