Apesar de pouco
público, sessão de NMVF no CCAF foi boa, com direito a bate-papo informal depois.
Chico Argueiro, que
mais cedo havia falado em debate sobre o papel das Associações no
fortalecimento do audiovisual, fez questionamentos e elogiou o filme, principalmente a trilha sonora.
À distância, me
pareceu que estava ao lado da atriz Eva Lima (me corrijam se não
foi ela), que citou a contribuição de Thiago Ferreira também para um
projeto que ela organizava, e a homenagem que ele recebeu no ano passado.
Mesmo sem ter visto, fico feliz de saber que ela aconteceu.
Na saída, rolou ainda
uma prosa com a presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV),
Carollini Assis, que também estava na mesa com Chico mais cedo (foto roubada do Facebook do Pixelando Online). Falou sobre núcleos
da ABCV e público no interior, e sobre uma exibição do filme no Quartas Baianas. Em breve, NMVF parte para a Sala Walter da
Silveira. Enquanto isso não acontece, prestigiem o projeto.
A grosseria
Segundo dia, sexta-feira, um jovem me pergunta sobre o filme. Como uma
amiga a quem dei cópia tinha feito propaganda a um chegado dela, logo deduzo de
quem se trata.
- Você que é de Nunca Mais Vou Filmar, né?!
- Sim.
- Rapaz, minha cunhada falou bem sobre o
filme, mas não pude vir ontem. Como faço para assistir?
- Posso te passar um
link para download. Só te peço para não passar a ninguém porque muitos
festivais não aceitam filmes que já estejam disponíveis na internet.
- Tá. Tranquilo.
Alguém me chama,
não me despeço. Fazemos a oficina de fotografia e, no fim dela, quando vou abordá-lo para pegar contato e mandar link por e-mail, não o encontro. Sábado e domingo, nada do rapaz. Quando pergunto a amiga que tinha feito a
propaganda, ela é clara.
"Não foi meu amigo não."
Pois bem, o rapaz
deve me ver como um mal-educado, enrolado e mentiroso, que não quer ninguém
vendo seu filme. Definitivamente, não é o caso. Mas não o culpo por pensar
assim.
Ps: Porém de feriadão à
parte, foi bacana o Pixelando. Gente interessada, querendo e fazendo,
aprendendo e ensinando. Como disse uma amiga, graças a quem estava ali, de
quinta a domingo, sentimos que “Itabuna ainda vive”.