quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Críticas

Para manter blog na ativa, hoje resolvi reunir quatro pequenos textos escritos sobre NMVF.

No que diz respeito à aproximação que tenho com os autores, Camila, Rafael e Saul são pessoas com quem já tomei uma cerveja. Infelizmente, não posso dizer o mesmo de Hernani Heffner. 

Se você não viu e quer ver o filme, talvez seja melhor não ler os comentários. Se já viu, vale uma espiada no que outros acharam dele.

“Um pretenso escritor e uma aspirante a diretora de cinema envolvidos num clima bukowskiniano de bebida, cigarro e ex-amores são exibidos numa proposta bacana de plano-sequência. Com um diálogo reflexivo, repleto de analogias literárias e cinematográficas, que preenche as lacunas de alguns enquadramentos desconfortáveis, NMVF ainda oferece uma estética agradável, com boas interpretações e uma trilha simplesmente tocante.”
Camila Bahia, uma das responsáveis pelo Pirilampo, estreante como diretora em Bordel (TCC finalizado essa semana) e produtora de Lara.

“Garota e garota conversam durante passeio na rua. Filme de diálogo, emula Antes do Por do Sol/Amanhecer (inclusive pelo roteiro ser feito entre diretor/roteirista e os dois atores) texto natural, ainda que às vezes tenha referências artísticas demais, o que o deixa um tanto esnobe e forçado por vezes. Atores em sintonia, ela maior que ele. Não cai em lugares fáceis, ensaia uma aproximação maior entre os dois, mas nunca se entrega. Filmado com simplicidade, ótima noção de espaço, passa rápido.”
Rafael Carvalho, do Moviola Digital, como curador do Panorama Internacional Coisa de Cinema, em anotação que fez sobre cada um dos filmes que viu.

“#*@!&%$ *& @¨% *#! Bem no meio! Porra, seu poeta escroto do cinema. Acabo de assistir Nunca Mais Vou Filmar. Como é que você me faz gostar de uma viadagem dessa? Ficou muito bom! Poeta, você é um poeta, ponto. Os atores não podiam “ser” os personagens mais do que são ali, o roteiro não podia ser mais Leo do que o próprio, e o timing... fdp, não me faça mais gostar de frouxisses como essa, por favor! Assim você acaba com minha reputação. Parabéns, meu velho. Demorei de conseguir assistir essa onda, mas quando assisti valeu cada segundo! Tinha que registrar aqui.”
Saul Mendez, do Gorebahia, em despretensioso e editado comentário no mural do Facebook.

“Confesso que a idéia não me pareceu muito entusiasmante e que a realização é um tanto ou quanto desigual, mas seu filme tem muita força e de algum jeito me pegou. Acabei gostando bastante.”
Hernani Heffner, conservador-chefe na Cinemateca do MAM, no Rio de Janeiro, e curador do VI Festival de Cine Música, em Conservatória-RJ, o último festival que teve a exibição de NMVF no Brasil.

E você, o que achou de NMVF?

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Jundiaí


Ainda sobre a Itinerância MOSCA 7, ontem recebi convite para a exibição do filme em Jundiaí-SP.

Infelizmente não posso ir, mas agradeço ao evento e a Izabel Aragão, e deixo o aviso para quem estiver nas proximidades. De lá para São Paulo são míseros 60 quilômetros.

A sessão acontece no Museu da Energia, sexta-feira (amanhã), às 19h30min*. Apareça.

* Por coincidência, em dia e hora que começaríamos a filmar Lara.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Mosca, Lima Duarte e Lara

Depois de passeio pelo rio Paraná e por Rosário, NMVF volta para o país, onde segue viagem.

Em meio à Itinerância MOSCA, de acordo com Izabel Aragão, o filme parte para "Três Corações-MG, Lambari-MG, Américo Brasiliense-SP, Jundiaí-SP, Lima Duarte-MG entre outras no início de 2013".

Tem cidade perto São Paulo, BH e Rio. Viajar é sempre bacana, amigos.

Ps1: Falando em vocês, blog chegou a 10.000 visitas. Um abraço em cada um que ainda tem paciência de nos acompanhar por aqui.

Ps2: Para quem ainda não está sabendo, já começamos a pré-produção de Lara, o próximo curta. Novidades podem ser lidas aqui.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A sessão e a grosseria no CCAF

Apesar de pouco público, sessão de NMVF no CCAF foi boa, com direito a bate-papo informal depois.

Chico Argueiro, que mais cedo havia falado em debate sobre o papel das Associações no fortalecimento do audiovisual, fez questionamentos e elogiou o filme, principalmente a trilha sonora.

À distância, me pareceu que estava ao lado da atriz Eva Lima (me corrijam se não foi ela), que citou a contribuição de Thiago Ferreira também para um projeto que ela organizava, e a homenagem que ele recebeu no ano passado. Mesmo sem ter visto, fico feliz de saber que ela aconteceu.

Na saída, rolou ainda uma prosa com a presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV), Carollini Assis, que também estava na mesa com Chico mais cedo (foto roubada do Facebook do Pixelando Online). Falou sobre núcleos da ABCV e público no interior, e sobre uma exibição do filme no Quartas Baianas. Em breve, NMVF parte para a Sala Walter da Silveira. Enquanto isso não acontece, prestigiem o projeto.

A grosseria

Segundo dia, sexta-feira, um jovem me pergunta sobre o filme. Como uma amiga a quem dei cópia tinha feito propaganda a um chegado dela, logo deduzo de quem se trata.
- Você que é de Nunca Mais Vou Filmar, né?!
- Sim.
- Rapaz, minha cunhada falou bem sobre o filme, mas não pude vir ontem. Como faço para assistir?
- Posso te passar um link para download. Só te peço para não passar a ninguém porque muitos festivais não aceitam filmes que já estejam disponíveis na internet.
- Tá. Tranquilo.
Alguém me chama, não me despeço. Fazemos a oficina de fotografia e, no fim dela, quando vou abordá-lo para pegar contato e mandar link por e-mail, não o encontro. Sábado e domingo, nada do rapaz. Quando pergunto a amiga que tinha feito a propaganda, ela é clara.

"Não foi meu amigo não."

Pois bem, o rapaz deve me ver como um mal-educado, enrolado e mentiroso, que não quer ninguém vendo seu filme. Definitivamente, não é o caso. Mas não o culpo por pensar assim.

Ps: Porém de feriadão à parte, foi bacana o Pixelando. Gente interessada, querendo e fazendo, aprendendo e ensinando. Como disse uma amiga, graças a quem estava ali, de quinta a domingo, sentimos que “Itabuna ainda vive”.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

NMVF no CCAF

NMVF foi convidado, hoje, para mais uma exibição em setembro.

Será no projeto Pixelando ciclo debates e oficinas de audiovisual, que acontece de 6 a 9, em Itabuna, e que inclui também a exibição de longas-metragens.

NMVF, por exemplo, abre a sessão finalizada por O Homem que engarrafava nuvens, do pernambucano Lírio Ferreira (Baile Perfumado, Árido Movie e Cartola – Música para os olhos). A exibição acontece na quinta-feira (6), às 18 horas, no Centro de Cultura Adonias Filho.

Quatro anos depois de exibir, como projeto de TCC, Do Goleiro ao Ponta-esquerda, é a vez de NMVF aportar no CCAF.

Aos amigos que moram no Grande Cacau, taí outra chance de ver o filme. Estarei por lá.


Ps: Foram divulgadas as programações oficiais em Rosário-ARG e Conservatória-RJ. Na terra de Lionel, filme será exibido na segunda-feira (10), no La Comedia Teatro Municipal, com destaque para a pontualidade. Sessão está programada para 21h34min (!).

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Desigual e forte

O texto de hoje é dedicado à Música de Berlusconi.

“Confesso que a idéia não me pareceu muito entusiasmante e que a realização é um tanto ou quanto desigual, mas seu filme tem muita força e de algum jeito me pegou. Acabei gostando bastante.”

Após uma abordagem protocolar, assim começou o e-mail de ontem de Hernani Heffner, que prosseguiu no segundo parágrafo.

Vou enviar o convite em seguida. Espero você em Conservatória.

Heffner é o responsável pela seleção de NMVF para seu próximo destino, Conservatória, a Cidade das Serestas, no Rio de Janeiro. O evento, que acontece de 6 a 9 de setembro e que celebra a música instrumental, é o Festival Cine Música.

La Rosa Scavuzzi, cortesia de Thiago Ferreira, é a canção que representa NMVF, todo orgulhoso dela.

A exibição é no sábado (8), às 16h, na sessão Geografias Musicais.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Exílio na terra de Lionel

NMVF está prestes a oficializar o exílio.

Depois de iniciar jornada em Salvador, fazer escala em Ilhéus e passar dias de frio em Cambuquira, o filme vai deixar o país. Com mania de ir cada vez mais ao sul do Globo, ele faz as malas para Rosário, a terra de Lionel. Para maioria lá pode ser sinônimo de Che Guevara, mas para mim o principal nome nativo de lá é Messi, mesmo que ele nunca veja o filme.

Sobre a lista dos selecionados, ela pode ser vista aqui. A grafia sofreu com semelhança entre o português e o espanhol, e a produção foi resumida, mas faz parte. O importante é que, em meio a 330 inscritos, conseguimos estar entre os 71 contemplados, junto com mais sete brasileiros.

Antes que me esqueça, o evento é o Festival Latinoamericano de Video y Artes Audiovisuales, que esse ano chega à sua 19ª edição. O site dele pode ser visitado aqui.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

De volta pra casa

Nenhum membro de NMVF pôde ir a Cambuquira, mas Ananda Guimarães, da Mosca 7, disse que “filme exibiu muito bem e foi ótima sessão”. E hoje, menos de um mês depois de passar por Cambuquira, ele volta a ser exibido não por seleção, mas por convite.

Em comemoração ao centenário de Jorge, acontece em Ilhéus o Festival Amar Amado, que começou no último sábado (4), vai até o domingo (12), e que hoje tem exibição de cinco curtas-metragens, entre eles Nunca Mais Vou Filmar.

A partir das 15 horas, Teatro Municipal de Ilhéus. É o retorno do filme à primeira exibição em um festival, é o retorno do filme ao Grande Cacau. Apareça.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dia da Mosca

É hoje.

A Mostra Audiovisual Cambuquira, a Mosca 7, começa às 19h, e NMVF é exibido na segunda sessão da Mostra Brasil, às 20h30.

Para quem está próximo, o Idas Brasil diz que a cidade fica a 350 km do Rio, a 315 de São Paulo, e a 310 de Belo Horizonte.

Se estiver pela área e de bobeira, ainda dá tempo de pegar um carro ou um busu e prestigiar a estreia de NMVF fora da Bahia.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O busu e a independência

Pode ser difícil para estrangeiros entenderem, mas a Bahia tem uma independência só dela, o Dois de Julho. 

Pouco depois do São João e esse ano numa segunda-feira, ela tornou a semana devagar e o final de semana morto. Passada a festa e o feriadão, na espera de ter um ou outro leitor, enfim volto para cá. 

Ontem participei da gravação do curta Bordel, TCC de Mila Carillo, que cito em O Barcelona e a aula de atuaçãoVai ficar lindo. Já conhecia roteiro, mas vê-lo filmado empolgou mais. Tem potencial pra se dar bem em festivais, e varrer universitários. Podem anotar. 

Sobre NMVF e Cambuquira, estou em Itabuna, 450 quilômetros mais perto, e ainda assim há mais de mil de onde gostaria de estar entre 11 e 15 de julho. Não poderei ir, mas é possível que Roberto Cotta consiga em cima da hora, direto de BH, onde ele em breve ele apresenta tese do mestrado, e onde recentemente foi aprovado para o doutorado em cinema na UFMG.

Se tudo der certo, ele pega um busu na hora do almoço e chega em tempo da sessão, que acontece no dia 11, quarta-feira, às 20h30. 

Amigos e amigas cariocas e paulistas, Cambuquira fica perto de vocês também. Apareçam. Roberto, adiante seu lado.

sábado, 23 de junho de 2012

A Mosca e Zidane

23 de junho é um dia abençoado.

Primeiro por ser o aniversário de Zidane, esse monstro de elegância que hoje completa 40 anos. Depois porque
NMVF foi selecionado nele para a Mostra Brasil da Mosca 7, a 7ª Mostra Audiovisual de Cambuquira, que acontece de 11 a 15 de julho, em Cambuquira-MG.

A definição veio anteontem, recebi e-mail no fim dessa noite, o que na prática significa que só li hoje. Não podia perder o gancho.

De volta ao filme, já que quase todo mundo tira folga no São João, pelo menos aqui no Nordeste, depois trago novidades dele. Sobre o festival, a lista dos selecionados pode ser vista aqui.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O que é que tá rolando?

O que aconteceu desde o Barcelona e a aula de atuação?

NMVF continua em busca de festivais, mas não tem agradado as curadorias com quem trocou ideia. Rola também um misto de esquecimento com falta de tempo, o que tem me agradado menos ainda. Mas faz parte também de futuro, o que comento adiante.

Sobre equipe, Bruna e Lucas voltaram com a peça Meu Nome é Mentira, no Teatro Castro Alves, o TCA. Inclusive, estou quase vizinho dele, terminei mudança, gosto do ambiente e do entorno misturado. De volta à peça, vi quando estava em cartaz na Escola de Teatro, é ótima. Só não sei se permanece aqui.

Lucas também está na Salmo 91, acho que na Sala do Coro do TCA, e Bruna está na SMS (Saga da Memória Soteropolitana), no CineCena Unijorge. Não vi nenhuma das duas, mas deve valer a pena por eles.

Soube por Naty que David foi fotografar a luta de Popó em Punta del Este. Brocou!, meu caro. No dia em que cruzar Rocky Balboa (se brincar, gosto mais até do último que do primeiro) e Touro Indomável para um resultado soteropolitano, já sei quem chamar.

Do restante da equipe, contato só por telefone ou internet, com Roberto (em BH), Lica, Guiu e Tiago. Pessoalmente, há semanas não encontro ninguém. Quando se tem pouco tempo, Salvador parece maior que Nova Iorque.

Ainda assim, espero manter boa parte da equipe para outro projeto, amadurecendo. Hoje ele tem vários nomes, em busca de um só. Bom é que Oficina de Roteiro, com Clarissa Rebouças, ajudou um bocado. Agora é voltar a ele. E continuar investindo na carreira de NMVF.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Barcelona e a aula de atuação

Com algum atraso, comento hoje o FeCiBa, ou pelo menos a pequena parte dele que presenciei.

Pude chegar apenas na quinta, já depois da metade do festival, e não vi ou revi muita coisa que gostaria. No entanto, me consola o fato de Premonição, de Pedro Abib, ter levado os prêmios de direção, fotografia e – o que me surpreendeu positivamente – público.

Permaneceu a boa impressão que ficou de ano passado, da sessão comemorativa dos cinco anos da DocDoma, e dá para dizer que foi o melhor curta que vi em Ilhéus. Quando meu pai me perguntou sobre resultado, resumi dizendo que “deu Barcelona”. Ou como disse Tiago Cavalcanti, que também trabalha em Premonição, “Pedro Abib, seu diretor baiano favorito”. Entre os mais jovens, com certeza, embora não possa dizer nada da pessoa dele, que não conheço.

Sobre a sessão de NMVF que acompanhei, foi no início da tarde de quinta-feira, logo depois de quase morrer derretido em frente ao teatro. Se em lançamento minha relação com o filme tinha melhorado, em Ilhéus não tive a mesma satisfação até o dia seguinte, quando calor diminuiu, mas também quando comecei a ouvir outras pessoas.

Amigos, amigos de amigos, ex-professores e até desconhecidos me passaram ou pediram para passar suas impressões. Em um momento comentava com amiga Mila Carillo, que inclusive escreveu uma crítica para o filme aqui, quando ela me apresentou a colega que, assim como ela, fazia a oficina de atuação no Festival. As duas começaram a comentar dos curtas e, testando suas capacidades de assumir um outro personagem, falaram de NMVF.

“Ah, adorei. E ele é muito simples, só dois personagens e tal... até comentei com o pessoal que tá comigo, ele é o outro que a gente mais gostou”, disse com outras palavras a colega dela. Na hora saquei que estavam atuando. Elas disseram que não. Colega continou a elogiar o filme. Mila reiterou que não era combinado, a outra prosseguiu. “Acho que você gosta dele mais do que os amigos de Léo”, resumiu Mila. “Acho que você gosta mais dele do que eu”, fui na onda.

Brincadeira com dose de verdade à parte, desconfio que, talvez, a mocinha realmente tenha curtido o filme. Atuando ou não, ela me convenceu. Fui dormir melhor do que na véspera.

terça-feira, 3 de abril de 2012

O teatro e a vizinhança

Nunca Mais Vou Filmar abre hoje a Mostra Competitiva do FeCiBa, o II Festival de Cinema Baiano. Sessão acontece às 18h30min, no Teatro Municipal de Ilhéus, aquela coisa elegante e intimista que vira septuagenária em dezembro. Ao lado dela, ainda temos o Vesúvio e seus 102 anos de história que não acaba mais.
Infelizmente, só posso chegar lá na manhã do dia da segunda e última exibição do filme. Quem não puder ver hoje, ou quem quiser ver os dois dias, pode vê-lo também na quinta (5), às 14h.
Se achá-lo tosco, medonho, ordinário ou com qualquer qualidade semelhante, passam mais seis curtas na mesma sessão, e mais sete na Mostra 2. Por outro lado, se curti-lo, maravilha. Se quiser votar e fazer propaganda, melhor ainda. Importante é sair de casa e ter sua própria impressão. Que a sessão seja bacana.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Grande Cacau

Passada uma semana de seleção, ensaiei um bocado para escrever sobre primeira resposta positiva que NMVF recebeu depois de finalizado. Pesou o fato de ser a primeira, pesou o fato de ser um festival baiano, mas pesou também o fato de ser em Ilhéus, no sul da Bahia.

Na vizinha Itabuna comecei a escrever o esboço de roteiro e anos antes conheci Thiago Ferreira, autor da coisa linda que é a música do curta, que foi gravada a poucos quilômetros, na Uesc. Lá fui aluno e orientando de Roberto Pazos, quem anos depois se tornou um dos montadores e salvadores de NMVF.

Se por um lado é triste não ter Deng (Thiago) na plateia, por outro lado será bacana exibir o curta a poucos minutos de onde ele gravou a música, de onde montamos parte do filme, e de onde conheci muita gente boa, que espero rever.

Não fui para o Festival do ano passado, e ainda não sei como vou fazer nem que dia chego para esse, mas vou. Se você mora no Grande Cacau (Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Olivença e proximidades), espero que faça o mesmo. Se não mora, sinta-se à vontade para ir também. Não sou anfitrião, mas dou as boas-vindas. No mínimo você deve curtir Ilhéus, que tem lá seu charme.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval aquariano

Foto: Diego Teschi

O clima de carnaval se junta ao mais de mês sem texto e juntos me fazem ter certeza quase absoluta de que, pelo menos por alguns dias, converso sozinho.

Desde último post, cópias de NMVF foram para algumas curadorias e fiquei mais velho. No aniversário de 2011, comentei da referência de José Mourinho, nascido no mesmo dia e que, infelizmente, fez bobagens o bastante para admirá-la cada vez menos. Para ficar na direção, Roger Vadim também é de 26 de janeiro, mas também são milhões de outras pessoas, pouco ou muito estúpidas, mais ou menos conhecidas.

Penso que isso não diz nada com relação a talento (queria eu que dissesse!), mas ainda no mesmo signo, melhor lembrança recente é de Truffaut, que completaria 80 anos. Com uma dose de otimismo, é das coisas que me faz querer gostar de astrologia e dos aquarianos.


De caso novo triste nesse período, Ben Gazzara partiu em 3 de fevereiro. Na mesma data em que, 23 anos antes, John Cassavetes deixou o cinema mais pobre. O consolo é que os filmes no céu devem ficar melhores.

Sobre NMVF, ainda espera respostas. De preferência positivas, que podem nunca vir, é verdade, mas a gente vai atrás delas. Um bom carnaval para você aí do outro lado. Ou, como desconfio que não tenho mais nenhum leitor, um bom carnaval para eles, onde quer que estejam.

sábado, 14 de janeiro de 2012

O teaser

Filme já começou a viajar, mas boas novas referentes a festivais, se vierem, só a partir de fevereiro ou março. Enquanto isso, deixo o link para o teaser, recém-finalizado. A qualidade da imagem (cortesia do youtube) é bem inferior à do filme, mas dá pra ver.

https://www.youtube.com/watch?v=dXbazXE4Ab0

Gostaria de fazer igual ao Facebook, com a miniatura do próprio link, mas não sei. Aceito sugestões.

A todos daqui, um 2012 bacana.